Brasileira é atacada e morta a pauladas no Havaí

Após mobilização do mundo do surf, os suspeitos foram presos 



Uma brasileira foi morta a pauladas na última quinta-feira (7/12/2017), perto da praia Ke Iki, ao norte da ilha Oahu, no Havaí. Conforme noticiado pelo jornal O Globo e pelo jornal Honolulu Star-Advertiser, Telma Emery (51 anos), foi atacada e teve a filha de 8 anos amarrada durante a agressão. O corpo foi encontrado numa residência. Casada com o americano Kevin Emery, ela estaria na casa contratada como faxineira antes do local ser alugado para as férias.

A polícia prendeu os suspeitos e a menina que foi amarrada e colocada no segundo andar da casa pelos criminosos, reconheceu o casal preso suspeito de praticar o crime. Axel Hendrix e Hailey Kai foram presos horas após o crime, próximos a um supermercado, na cidade de Mililani, a cerca de 30 km. Eles estavam com o carro da vítima que haviam roubado no local do crime.

"Eles não contavam com o fato de minha sobrinha ser uma criança de oito anos muito esperta. Ela que contou para a polícia que o rapaz tinha cabelo verde. Eles foram muito duros com ela. Ficamos felizes que ela não tenha sido morta por ter visto tudo acontecer" disse o cunhado da vítima, o americano Brian Emery.

Telma era paulistana e morava no Havaí há cerca de 25 anos. Formada em Educação Física, ela trabalhava meio período como professora de inglês. Era uma surfista apaixonada pelos esportes aquáticos. A morte da brasileira mobilizou o mundo do surf. Campeões do esporte pediram ajuda nas redes sociais para localizar os suspeitos. O famoso surfista americano Kelly Slatter compartilhou uma mensagem com a placa do carro e depois informou sobre a prisão dos suspeitos no seu perfil do Instagram.

As investigações continuam, mas o motivo do crime ainda não foi desvendado.

Divulgação da prisão dos suspeitos feita por Kelly Slatter


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Sobre o autor

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Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.