Veículos de países do Mercosul terão placa unificada

Emplacamento de carros de passeio começa em 2018



Uma notícia importante aos que viajam de carro pela América do Sul: Em 2016 começa a padronização no âmbito do Mercosul das placas de caminhões e ônibus e, em 2018, essa "Placa Mercosul" chega nos carros de passeio. Até agora, é o que está decido após da sexta reunião de representantes do Mercosul, realizada em Buenos Aires, para definir este assunto.




O foco desta última reunião teve como principal objetivo discutir o modelo da placa única. Apesar de o design ainda não estar decidido, deve seguir um padrão parecido com o modelo europeu (já padronizado desde 1998) e apresentar as seguintes características:

1) Mais larga que a atual

2) Mais letras, possibilitando mais combinações

3) QR Code entre as letras e os números

4) Bandeira do país, sigla da cidade, do Estado e do país, todos na lateral esquerda

As cores e a fonte das letras das placas, a princípio, continuariam seguindo os padrões atuais de cada um dos países, isso para a facilidade da identificação visual. A numeração também continuará controlada pela autoridade de trânsito de cada país membro.


Placas da França e Alemanha no modelo da União Européia


Os carros produzidos a partir de 2018 também já serão comprados com a nova placa.

A principal justificativa para a unificação das placas é facilitar o controle das autoridades de trânsito, com isso, espera-se facilitar também o deslocamento de veículos entre os países do bloco do Mercosul, composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. 

Em nota, o Itamaraty diz ainda que a unificação das placas terá um “caráter simbólico”, em “razão da importância do transporte rodoviário em todos os países do bloco”.






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Sobre o autor

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Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.