Cidade do Panamá: Casco Viejo, a volta ao passado do Panamá

O Bairro Histórico da Cidade do Panamá


Após a destruição da antiga cidade do Panamá com o ataque do pirata Henry Norman e seus 1.400 homens, a nova cidade foi reconstruída em 1673 numa nova localização a 2 km ao sudoeste da cidade original.

Em 1790 a cidade se recupera e chega a ter uma população de 7.000 habitantes (antes do ataque tinha 10.000). A descoberta da febre do ouro na California gerou uma aumento de imigrantes que cruzavam o istmo a caminho da costa oeste de América do Norte.

Casco Viejo, ou Casco Antiguo, é o bairro que ainda guarda a arquitetura desse tempo antigo com suas ruas e prédios históricos. A melhor maneira de conhecer é caminhando.

O bairro histórico bem conservado do Panamá


Comecei andando pelas suas ruas calmas e que se contrastam com os arranha-céus ao fundo na cidade moderna. Caminhei pela Plaza Bolívar e pelas ruínas do Arco Chato da Igreja de Santo Domingo que fica na esquina da Calle 3a Oeste com Av. A.

Igreja de São Francisco de Assis


Detalhe artístico da igreja


O contraste visto do Panamá moderno e antigo


 Memórias arquitetônicas de séculos passados


Ruínas da Igreja de Santo Domingo


O Arco Chato da Igreja de Santo Domingo


Passei em frente ao Instituto Nacional de Cultura até chegar na Plaza de Francia onde se encontra um obelisco com 18 metros de altura e com um galo no seu topo, simbolizando a França. Também, entre o instituto e a praça, se encontra a estátua do quinto presidente do Panamá, Pablo Arosemena.


Estátua do Presidente Pablo Arosemena na Plaza de Francia


Obelisco no início do Paseo de las Bovedas


O galo no topo simboliza a França



Subindo uma escada a partir da Plaza Francia está um dos lugares mais belos de Casco Viejo: Paseo de las Bóvedas. O local inicialmente visava a construção de casas reais, porém, mais tarde, foi construído um local fortificado para a defesa da cidade, chamado Baluarte de Chiriquí. No século XVIII se construiu Las Bóvedas, que possui esse nome devido aos arcos ou bóvedas apoiados sobre colunas. Nesse ponto turístico, havia vários camelôs vendendo o conhecido chapéu do Panamá (que na verdade, o original é fabricado no Equador! É, eu só descobri isso no Panamá...).

Chapéus do Panamá à venda no Paseo 



Próximo à Plaza de Francia se pode contemplar a Ponte das Américas



Um dos lugares mais bonitos do Casco Antiguo: O Paseo de las Bóvedas



Continuando pelo caminho do Paseo Las Bóvedas, se chega no Paseo Esteben Huertas, um calçadão com árvores floridas que cobrem as ruas. Aqui também se tem uma vista privilegiada dos prédios do centro empresarial da cidade.


Paseo Esteben Huertas


Por fim, voltei ao centro de Casco Viejo para conhecer a Catedral Metropolitana do Panamá que fica situada na Plaza de la Independencia.
Catedral Metropolitana 


Terminado o passeio, retornei andando para o local onde eu estava hospedado. Basta seguir a Cinta Costera até chegar no Mercado de Mariscos e seus pelicanos sobrevoando em busca de peixes. De longe, já se pode observar as antigas construções de Casco Viejo despontando na beira do Oceano Pacífico.

Parque Quinto Centenário no início da Cinta Costera


Concentração de barcos próximo ao Mercado de Mariscos


 LEIA TAMBÉM:

A CIDADE DO PANAMÁ  

DICAS DE COMPRAS

DICAS DE TRANSPORTE

Comentários

Sobre o autor

Sobre o autor
Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.