BUENOS AIRES (segundo dia)

Dos bosques de Palermo até os outlets da Villa Crespo



No Segundo dia voltei para a área próxima a Recoleta, na verdade no Bairro de Palermo, mas dessa vez fui conhecer os parques naturais. Essa região cercada por parques paisagísticos é chamada Bosques de Palermo. Possui 80 hectares de bosques centenários, dois lagos artificiais, diversidade de vegetação, com aves e plantas aquáticas. 

Pode-se chegar nessa região pegando um dos ônibus das linhas 12, 15, 29, 36, 37, 39, 41, 55, 57, 59, 60, 64, 67, 68, 93, 95, 102, 108, 111, 118, 124, 128, 130, 152, 160, 161, 166 ou 188. Ainda tem a linha D de metrô, descendo na Estação Plaza Italia.

O Parque Tres de Febrero possui numerosos subespaços, como o Jardín de los Poetas, o Pátio Andaluz, e o Jardín das Rosas - conhecido como El Rosedal- com 15.000 roseiras de 1189 espécies diferentes.
 
 
 
 
 
 

Também nessa região fica o Planetário de Buenos Aires, entre a Av. Sarmiento e Figueroa Alcorta. O Planetário foi construído em 1962 pelo arquiteto Enrique Jan. O edifício foi inspirado pelo planeta Saturno. O Planetário possui cinco andares, seis escadas (uma helicoidal) e uma sala circular de 20 metros de diâmetro com 360 poltronas. O planetário tem uma equipe de luzes e sons que representa o universo, aberto de ter a domingo.



Na área do bosque, há muita área de lazer, onde os argentinos, na falta de praia, se reúnem para pegar um bronzeado, andar de bicicleta e patins.


Para fechar a exploração nessa área da cidade, entrei no Jardim Japonês. Em espanhol, El Jardin Japones foi construído em 1967, em ocasião da visita à Argentina do então Príncipe herdeiro Akihito, atual Imperador do japão. A entrada é paga (A$ 24) e funciona diariamente de 10h às 18h.











FORA DO ROTEIRO TURÍSTICO

Como em toda viagem que vou, faço questão de conhecer cada ponto turístico, mas prefiro descobrir locais não convencionas. Na parte da tarde, peguei um taxi (o taxi não é tão caro quanto no Brasil, isso devido a valorização do Real perante o Peso Argentino) e fui para o Museo de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia. O museu possui 2 andares de exposição, desde fósseis de dinossauros patagônicos até meteoros caídos. Para chegar é só seguir a Av. Corriente e entrar na Av. Angel Gallardo. O museu funciona diariamente, das 14h às 19h e o ingresso custa 10 pesos.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
Depois segui andando para outro ponto pouco conhecido para os turistas é a Iglesia de San Carlos Borromeo y María Auxiliadora. Mas o que essa igreja tem de especial? Foi nessa mesma igreja que o Papa Francisco foi batizado e que Carlos Gardel (o famoso cantor argentino) cantava no coral. De qualquer forma essa igreja desconhecida entrou para a história, apesar de ser desconhecida dos turistas. Fica na esquina na Calle Quintino Bocayuva com a Calle Hipólito Yrigoyen.
 

 
 

 
 
VILLA CRESPO E OS OUTLETS

Para concluir as missões desse dia, terminei caminhando até o bairro Villa Crespo, o paraíso dos outlets. Tá, seria um pouco de exagero afirmar que é o paraíso, mas existem muitas lojas e opções de compras mais baratas que o Brasil, é lógico.

Separado de Palermo pela avenida Scalabrini Ortiz, o bairro de Villa Crespo é um ponto com cerca de 100 outlets de diversas marcas, espalhados principalmente entre os números 4.000 e 5.200 da Avenida Córdoba e em ruas como Aguirre e Gurruchaga. Nike, Adidas, Levi’s e Lacoste, e marcas locais como Bensimon, La Martina e Paula Cahen d’Anvers, encontram-se entre as opções. Ainda, diversas lojas especializadas em artigos de couro com preços excelentes para os brasileiros explorados pelos excessivos impostos cobrados no Brasil.

E por falar em impostos... lembre-se que muitas lojas oferecem Tax Free (livres de impostos) para estrangeiros. Basta pedir tax free para o vendedor que o mesmo emitirá um boleto que você deve guardar até o embarque no aeroporto, e restituir o valor dos impostos no posto responsável.


GASTOS DO DIA

Jardim Japonês – A$ 24
Táxi para o Museu– A$ 35
Museu de Ciências Naturais – A$ 10
Compra de uma mochila – A$ 88
Táxi para Praça do Congresso – A$ 35
Jantar – A$ 60

 
MEU ROTEIRO



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Sobre o autor

Sobre o autor
Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.