Bolívia: Traslado até Samaipata

Rio - Santa Cruz - Samaipata


Viajei com a GOL, saindo do RJ, passando por Guarulhos e chegando em Santa Cruz de La Sierra por volta de 12h30. O engraçado é que esse vôo da GOL tinha o destino final em Punta Cana e eu imaginando que a maioria daquele pessoal estava indo passar férias tranqüilas na beira do mar do Caribe enquanto eu estava partindo para uma aventura em que tudo poderia acontecer. Mas, com certeza, a aprendizagem que eu estava prestes a obter não teria preço.

Santa Cruz estava com o fuso de 2 hs a menos que o HBV (Horário Brasileiro de Verão). Os procedimentos na imigração foram super tranquilos. Fiz o câmbio de U$ 50 para as despesas iniciais por 1U$ = 6,80Bs . No saguão do aeroporto Viru Viru, conheci uns brasileiros que estavam indo para o Terminal Bimodal (terminal que integra o transporte rodoviário com o trem da morte, que vem da fronteira com o Brasil) com destino ao Salar de Uyuni. Rachamos um taxi até lá (cobrou 75 Bs por 5 pessoas no táxi).

Meu objetivo no terminal era comprar a passagem para Sucre a partir de Samaipata (meu destino neste dia), pois em Samaipata não tem rodoviária. Procurei, perguntei, achei, mas não senti firmeza nas empresas. Decidi partir para Samaipata e de lá me virar para obter a passagem.

Fiz o câmbio do restante do dinheiro na calçada em frente ao Terminal, por 1U$ = 6,90 Bs. Fiz o teste das cédulas com minha caneta para identificar notas falsas, mas estava tudo ok. Também não houve problemas com as notas de U$ 100 que levei. O bom é levar sempre notas novas. Outra dica é cambiar dólar que é sempre mais valorizado que o Real. Vale mais a pena comprar U$ no Brasil e fazer o cambio por Bolivianos. O Real varia em torno de 2,85 a 3,15 na Bolívia (fev 2013), ou seja, compre dólar no Brasil e troque com lucro lá.

Sobre os cartões, VISA, Travel Money, etc, não recomendo no caso da Bolívia. Poucos estabelecimentos aceitam "tarjeta" ou quando aceitam a maquininha não está funcionando. Leve por emergência ou para saques (nem toda cidade se encontram caixa ATM com facilidade).

Parei um táxi e pedi para me levar no ponto onde se pegam as mini vans para Samaipata. Ele me cobrou 8 Bs até o local. Dica: peguei na rua, em frente ao Terminal, pois dentro do terminal os táxis tem que pagar 1 Bol para entrar e, logo, cobram mais caro dos passageiros. Pegue sempre táxis credenciados! Quais são? É, em Santa Cruz é meio difícil de definir isso...
Local de saída das vans para Samaipata


DICAS PARA TRANSPORTE PARA SAMAIPATA

1) Van entre Santa Cruz de La Sierra x Samaipata = 30 Bs saída da Avenida Omar Chávez Ortiz, nº 1147 esquina com Soliz de Olguin, no terreo Residencial Senhor de los Milagros, no 1º anillo (vans para 6 ou 8 pessoas que conforme vai completando a lotação saem, desde às 6 horas da manhã ate por volta de 19 horas);

2) Também tem um ônibus (Trans Saipina) que sai da Plazuela Oruro, que fica no 3º anillo com a Avenida Grigotá, o horário de saída é cerca de 12h as 14 horas; e

3) Os taxis (Trufis) saem da Avenida Cañoto (1º anillo), região de La Ramada, também pode esperar completar 4 passageiros para dividir a corrida.



CHEGANDO A SAMAIPATA

Peguei a mini van no local que o até Samaipata. Cobrou 30 Bs por pessoa e durou um pouco menos de 3 horas de viagem.






Ao chegar na Plaza Principal, fui ao Hotel Paola, minha opção de hospedagem, mas não tinha vaga. Era um sábado e a cidade estava lotada. Muitos crucenhos (o pessoal proveniente de Santa Cruz) passam o final de semana em Samaipata.




Achei o Hostal Killa ThikaApesar de não ser nenhum exemplo de organização, a dona desse hostel é a Cintya, muito zen e gente fina! Cobrou 25 Bs por pessoa. Recomendo!










GASTOS DO DIA (fevereiro 2013)

Táxi até terminal de Santa Cruz – 15 Bs
Táxi até saída para Samaipata – 8 Bs
Van para Samaipata – 30 Bs
Hostel em Samaipata (2 diárias) – 50 Bs


MEU ROTEIRO

Roteiro completo: MISSÃO BOLÍVIA

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Sobre o autor

Sobre o autor
Renan é carioca, mochileiro, historiador e arqueólogo. Gosta de viajar, fazer trilhas, academia, ler sobre a história do mundo e os mistérios da arqueologia, sempre comparando os lados opostos de cada teoria. Cada viagem que faz é fruto de muito planejamento e busca conhecer o máximo de lugares possíveis no curto período que tem disponível. Acredita que a história foi e continua sendo distorcida para beneficiar alguns grupos, e somente explorando a verdade oculta no passado é que se consegue montar o quebra-cabeça do mundo.